Caros colegas,
Ao que consta, e presumindo a veracidade das informações que nos vão fazendo chegar (tanto por meio de comentários como de e-mails), a Direcção de Recursos Humanos da Câmara de Lisboa recuou no novo modelo de contrato que tão veemente todos nós, aqui no blog, nos serviços ou através do sindicato, denunciámos desde há uma semana. Não vamos cantar vitória em mais esta batalha porque, como temos regularmente alertado, a contra-informação é muita e cada vez mais se percebe que o trabalho que temos vindo a desenvolver com todos vocês neste blog incomoda muita gente.
Desde já, agradecemos o incentivo que algumas dezenas de trabalhadores nos têm dado para continuarmos este projecto de luta contra a precariedade na CML. Como já afirmámos por diversas vezes, este blog não é nem nunca foi um projecto político apesar de constantemente nos tentarem arrastar para a esfera deste ou daquele partido. Voltamos a sublinhar que aquilo que nos move é a integração dos falsos avençados nos quadros da Câmara. Não somos nem queremos ser mercadoria descartável nos planos deste ou de qualquer outro executivo. Somos trabalhadores, servimos o município e por isso, se cumprimos os deveres exigimos os direitos daí imanentes como qualquer outro funcionário.
Ao longo deste mês e meio de vida foram muitas as tentativas descredibilização deste blog, tentando associá-lo constantemente ao PCP. Desde já apelamos para que nos leiam com atenção porque não é necessário empregar muita massa cinzenta para perceber que a nossa tomada de posição não tem partido e apenas visa um objectivo concreto: salvar os nossos postos de trabalho e conferir-lhes a dignidade que um sistema perverso lhe nega. Assumimos que temos tentado usar toda a informação credível que nos tem sido disponibilizada, independentemente de atingirmos este ou aquele interesse pessoal ou partidário – ainda mais porque depressa percebemos as manobras pouco claras que infelizmente foram partindo de onde muitos de nós não esperávamos.
Acusam-nos também de exacerbarmos as situações, de sermos alarmistas e de usar argumentos empolados sobre o problema. Nota-se que este tipo de acusações parte de quem não vive uma situação de precariedade laboral que se arrasta dia após dia, mês após mês, ano após ano. Ser um trabalhador precário é ser vulnerável a todos os eventuais abusos e à usurpação de direitos que a precariedade laboral lhe impõe. Sugerimos a esses potenciais arautos da defesa dos trabalhadores que saiam dos gabinetes das vereações onde trabalham, do partido ou do sindicato que os protege e contactem cara a cara com a grande maioria dos trabalhadores a recibo verde. Ouçam as pessoas, anotem as histórias dramáticas que elas têm para contar, sintam os seus medos e receios e de que modo isso afecta as suas vidas. Talvez assim compreendessem que quando se percebe que o emprego está em risco as pessoas têm o direito de lutar, denunciando a mentira e a falsidade de quem os pretende afectar.
Mais a mais, importa frisar que o nosso desemprego, como o de outros milhares por esse País fora, é ainda mais dramático que os demais ou não fossemos nós, formalmente e aos olhos da lei, “trabalhadores independentes”. Este estatuto sujeita-nos ao pagamento de segurança social mas não nos confere o direito, em caso de despedimento, a subsídio de desemprego. Moralmente, temos pois o direito e o dever de continuar firmemente a nossa luta, mesmo que isso aborreça ou contrarie os planos do presidente ou do vereador a ou b. Para finalizar, apelamos a todos que se mantenham atentos ao desenrolar da situação das assinaturas do novo modelo de contrato (quantos exércitos já perderam batalhas por as julgarem vencidas) bem como ao de outros pontos que o texto de ontem levantou, nomeadamente a notícia de uma nova vaga de despedimentos.
Ao que consta, e presumindo a veracidade das informações que nos vão fazendo chegar (tanto por meio de comentários como de e-mails), a Direcção de Recursos Humanos da Câmara de Lisboa recuou no novo modelo de contrato que tão veemente todos nós, aqui no blog, nos serviços ou através do sindicato, denunciámos desde há uma semana. Não vamos cantar vitória em mais esta batalha porque, como temos regularmente alertado, a contra-informação é muita e cada vez mais se percebe que o trabalho que temos vindo a desenvolver com todos vocês neste blog incomoda muita gente.
Desde já, agradecemos o incentivo que algumas dezenas de trabalhadores nos têm dado para continuarmos este projecto de luta contra a precariedade na CML. Como já afirmámos por diversas vezes, este blog não é nem nunca foi um projecto político apesar de constantemente nos tentarem arrastar para a esfera deste ou daquele partido. Voltamos a sublinhar que aquilo que nos move é a integração dos falsos avençados nos quadros da Câmara. Não somos nem queremos ser mercadoria descartável nos planos deste ou de qualquer outro executivo. Somos trabalhadores, servimos o município e por isso, se cumprimos os deveres exigimos os direitos daí imanentes como qualquer outro funcionário.
Ao longo deste mês e meio de vida foram muitas as tentativas descredibilização deste blog, tentando associá-lo constantemente ao PCP. Desde já apelamos para que nos leiam com atenção porque não é necessário empregar muita massa cinzenta para perceber que a nossa tomada de posição não tem partido e apenas visa um objectivo concreto: salvar os nossos postos de trabalho e conferir-lhes a dignidade que um sistema perverso lhe nega. Assumimos que temos tentado usar toda a informação credível que nos tem sido disponibilizada, independentemente de atingirmos este ou aquele interesse pessoal ou partidário – ainda mais porque depressa percebemos as manobras pouco claras que infelizmente foram partindo de onde muitos de nós não esperávamos.
Acusam-nos também de exacerbarmos as situações, de sermos alarmistas e de usar argumentos empolados sobre o problema. Nota-se que este tipo de acusações parte de quem não vive uma situação de precariedade laboral que se arrasta dia após dia, mês após mês, ano após ano. Ser um trabalhador precário é ser vulnerável a todos os eventuais abusos e à usurpação de direitos que a precariedade laboral lhe impõe. Sugerimos a esses potenciais arautos da defesa dos trabalhadores que saiam dos gabinetes das vereações onde trabalham, do partido ou do sindicato que os protege e contactem cara a cara com a grande maioria dos trabalhadores a recibo verde. Ouçam as pessoas, anotem as histórias dramáticas que elas têm para contar, sintam os seus medos e receios e de que modo isso afecta as suas vidas. Talvez assim compreendessem que quando se percebe que o emprego está em risco as pessoas têm o direito de lutar, denunciando a mentira e a falsidade de quem os pretende afectar.
Mais a mais, importa frisar que o nosso desemprego, como o de outros milhares por esse País fora, é ainda mais dramático que os demais ou não fossemos nós, formalmente e aos olhos da lei, “trabalhadores independentes”. Este estatuto sujeita-nos ao pagamento de segurança social mas não nos confere o direito, em caso de despedimento, a subsídio de desemprego. Moralmente, temos pois o direito e o dever de continuar firmemente a nossa luta, mesmo que isso aborreça ou contrarie os planos do presidente ou do vereador a ou b. Para finalizar, apelamos a todos que se mantenham atentos ao desenrolar da situação das assinaturas do novo modelo de contrato (quantos exércitos já perderam batalhas por as julgarem vencidas) bem como ao de outros pontos que o texto de ontem levantou, nomeadamente a notícia de uma nova vaga de despedimentos.