Caros colegas,
Ao que consta, e presumindo a veracidade das informações que nos vão fazendo chegar (tanto por meio de comentários como de e-mails), a Direcção de Recursos Humanos da Câmara de Lisboa recuou no novo modelo de contrato que tão veemente todos nós, aqui no blog, nos serviços ou através do sindicato, denunciámos desde há uma semana. Não vamos cantar vitória em mais esta batalha porque, como temos regularmente alertado, a contra-informação é muita e cada vez mais se percebe que o trabalho que temos vindo a desenvolver com todos vocês neste blog incomoda muita gente.
Desde já, agradecemos o incentivo que algumas dezenas de trabalhadores nos têm dado para continuarmos este projecto de luta contra a precariedade na CML. Como já afirmámos por diversas vezes, este blog não é nem nunca foi um projecto político apesar de constantemente nos tentarem arrastar para a esfera deste ou daquele partido. Voltamos a sublinhar que aquilo que nos move é a integração dos falsos avençados nos quadros da Câmara. Não somos nem queremos ser mercadoria descartável nos planos deste ou de qualquer outro executivo. Somos trabalhadores, servimos o município e por isso, se cumprimos os deveres exigimos os direitos daí imanentes como qualquer outro funcionário.
Ao longo deste mês e meio de vida foram muitas as tentativas descredibilização deste blog, tentando associá-lo constantemente ao PCP. Desde já apelamos para que nos leiam com atenção porque não é necessário empregar muita massa cinzenta para perceber que a nossa tomada de posição não tem partido e apenas visa um objectivo concreto: salvar os nossos postos de trabalho e conferir-lhes a dignidade que um sistema perverso lhe nega. Assumimos que temos tentado usar toda a informação credível que nos tem sido disponibilizada, independentemente de atingirmos este ou aquele interesse pessoal ou partidário – ainda mais porque depressa percebemos as manobras pouco claras que infelizmente foram partindo de onde muitos de nós não esperávamos.
Acusam-nos também de exacerbarmos as situações, de sermos alarmistas e de usar argumentos empolados sobre o problema. Nota-se que este tipo de acusações parte de quem não vive uma situação de precariedade laboral que se arrasta dia após dia, mês após mês, ano após ano. Ser um trabalhador precário é ser vulnerável a todos os eventuais abusos e à usurpação de direitos que a precariedade laboral lhe impõe. Sugerimos a esses potenciais arautos da defesa dos trabalhadores que saiam dos gabinetes das vereações onde trabalham, do partido ou do sindicato que os protege e contactem cara a cara com a grande maioria dos trabalhadores a recibo verde. Ouçam as pessoas, anotem as histórias dramáticas que elas têm para contar, sintam os seus medos e receios e de que modo isso afecta as suas vidas. Talvez assim compreendessem que quando se percebe que o emprego está em risco as pessoas têm o direito de lutar, denunciando a mentira e a falsidade de quem os pretende afectar.
Mais a mais, importa frisar que o nosso desemprego, como o de outros milhares por esse País fora, é ainda mais dramático que os demais ou não fossemos nós, formalmente e aos olhos da lei, “trabalhadores independentes”. Este estatuto sujeita-nos ao pagamento de segurança social mas não nos confere o direito, em caso de despedimento, a subsídio de desemprego. Moralmente, temos pois o direito e o dever de continuar firmemente a nossa luta, mesmo que isso aborreça ou contrarie os planos do presidente ou do vereador a ou b. Para finalizar, apelamos a todos que se mantenham atentos ao desenrolar da situação das assinaturas do novo modelo de contrato (quantos exércitos já perderam batalhas por as julgarem vencidas) bem como ao de outros pontos que o texto de ontem levantou, nomeadamente a notícia de uma nova vaga de despedimentos.
Ao que consta, e presumindo a veracidade das informações que nos vão fazendo chegar (tanto por meio de comentários como de e-mails), a Direcção de Recursos Humanos da Câmara de Lisboa recuou no novo modelo de contrato que tão veemente todos nós, aqui no blog, nos serviços ou através do sindicato, denunciámos desde há uma semana. Não vamos cantar vitória em mais esta batalha porque, como temos regularmente alertado, a contra-informação é muita e cada vez mais se percebe que o trabalho que temos vindo a desenvolver com todos vocês neste blog incomoda muita gente.
Desde já, agradecemos o incentivo que algumas dezenas de trabalhadores nos têm dado para continuarmos este projecto de luta contra a precariedade na CML. Como já afirmámos por diversas vezes, este blog não é nem nunca foi um projecto político apesar de constantemente nos tentarem arrastar para a esfera deste ou daquele partido. Voltamos a sublinhar que aquilo que nos move é a integração dos falsos avençados nos quadros da Câmara. Não somos nem queremos ser mercadoria descartável nos planos deste ou de qualquer outro executivo. Somos trabalhadores, servimos o município e por isso, se cumprimos os deveres exigimos os direitos daí imanentes como qualquer outro funcionário.
Ao longo deste mês e meio de vida foram muitas as tentativas descredibilização deste blog, tentando associá-lo constantemente ao PCP. Desde já apelamos para que nos leiam com atenção porque não é necessário empregar muita massa cinzenta para perceber que a nossa tomada de posição não tem partido e apenas visa um objectivo concreto: salvar os nossos postos de trabalho e conferir-lhes a dignidade que um sistema perverso lhe nega. Assumimos que temos tentado usar toda a informação credível que nos tem sido disponibilizada, independentemente de atingirmos este ou aquele interesse pessoal ou partidário – ainda mais porque depressa percebemos as manobras pouco claras que infelizmente foram partindo de onde muitos de nós não esperávamos.
Acusam-nos também de exacerbarmos as situações, de sermos alarmistas e de usar argumentos empolados sobre o problema. Nota-se que este tipo de acusações parte de quem não vive uma situação de precariedade laboral que se arrasta dia após dia, mês após mês, ano após ano. Ser um trabalhador precário é ser vulnerável a todos os eventuais abusos e à usurpação de direitos que a precariedade laboral lhe impõe. Sugerimos a esses potenciais arautos da defesa dos trabalhadores que saiam dos gabinetes das vereações onde trabalham, do partido ou do sindicato que os protege e contactem cara a cara com a grande maioria dos trabalhadores a recibo verde. Ouçam as pessoas, anotem as histórias dramáticas que elas têm para contar, sintam os seus medos e receios e de que modo isso afecta as suas vidas. Talvez assim compreendessem que quando se percebe que o emprego está em risco as pessoas têm o direito de lutar, denunciando a mentira e a falsidade de quem os pretende afectar.
Mais a mais, importa frisar que o nosso desemprego, como o de outros milhares por esse País fora, é ainda mais dramático que os demais ou não fossemos nós, formalmente e aos olhos da lei, “trabalhadores independentes”. Este estatuto sujeita-nos ao pagamento de segurança social mas não nos confere o direito, em caso de despedimento, a subsídio de desemprego. Moralmente, temos pois o direito e o dever de continuar firmemente a nossa luta, mesmo que isso aborreça ou contrarie os planos do presidente ou do vereador a ou b. Para finalizar, apelamos a todos que se mantenham atentos ao desenrolar da situação das assinaturas do novo modelo de contrato (quantos exércitos já perderam batalhas por as julgarem vencidas) bem como ao de outros pontos que o texto de ontem levantou, nomeadamente a notícia de uma nova vaga de despedimentos.
58 comentários:
Estou a rir-me q nem um perdido desde q soube da guerra do Lisboa em Alerta com o capacho do Sá Fernandes no Gente de Lisboa.
Vcs nem se deviam ter dado ao trabalho de responder a esse sr. Aranda!!!!!! Atão o home ganha quase 3 mil eurozitos por mês ia andar preocupado c a vida dos comunes mortais?
Ahhhhhh... Vocemessês devem ser anjinhos ou é efeito do natal.
Mas pra rir é mm do belo...ahahahhhhhhhhhh
Estou a rir-me q nem um perdido desde q soube da guerra do Lisboa em Alerta com o capacho do Sá Fernandes no Gente de Lisboa.
Vcs nem se deviam ter dado ao trabalho de responder a esse sr. Aranda!!!!!! Atão o home ganha quase 3 mil eurozitos por mês ia andar preocupado c a vida dos comunes mortais?
Ahhhhhh... Vocemessês devem ser anjinhos ou é efeito do natal.
Mas pra rir é mm do belo...ahahahhhhhhhhhh
No meu serviço as pessoas estão desesperadas. Várias colegas pediram apoio jurídico sobre o contrato e parece ser unanime que se assinarmos arriscamos muito.
Destacaram ser a CML a decidir se renova ou não sem prazo estipulado para o fazer, o que implica que posso estar a trabalhar até ao dia 30 de Junho na esperança de chegar a casa e ter lá a carta de renovação. E todos sabemos como alguns directores são a enganar as pessoas.
Outra coisa que eles destacaram foi a expressa referencia à inexistencia de subsidios o que em caso de ida a tribunal implica a possibilidade de perdermos sequer o direito a indminização.
Fiquei um pouco mais descansada após saber que parece que os contratos afinal não vão para a frente devido a pressões do vereador Sá Fernandes. Mas será que isso é mesmo verdade?Neste momento já não acreditamos em ninguem depois de tudo o que nos tém feito passar.
Muita coragem e obrigado por terem criado este blogue.
As mudanças eram simplesmente estúpidas. Só criavam confusão. Todos os juristas consideraram que, quando há uma ilegalidade, o que conta são as condições materiais de trabalho e não um qualquer texto, por mais cauteloso que seja.
Os esforços que o vereador eleito pelo Bloco também desenvolveu para que o bom senso imperasse deu frutos. De facto, segundo fontes bem informadas na CML, hoje mesmo (6ª feira) foramenviadas orientações ao directores municipais para considerarem os contratos renovados, sem necessidade de alterações ao respectivo clausulado. Ou seja, as tais minutas estúpidas ficam sem efeito. Melhor assim.
Por mais que o/os editor/es deste blog se esforcem por colar Sá Fernandes e o BE às rescisões de contratos de avença e a outras maldades que tais (p. ex: "Cardoso da Silva e José Sá Fernandes apressaram-se a deitar areia para os olhos dos trabalhadores"), muitos dos comentadores do Blog teimam em não compreender a mensagem.
Continuam a falar e a escrever como se fosse o Sá Fernandes o culpado de tudo, sem sequer ter a ajuda de António Costa, que neste Blog consegue ser menos atacado que os editores do blog do Bloco.
Qualquer dia estão a fazer jantares de solidariedade com o homem da Bragaparques. Já faltou mais.
Já pensaram os senhores do Bloco de Esquerda que os falsos avençados da CML esperavam mais deles do que de um político de direita como António Costa? Seria natural não?
Eu não sei quem edita este blogue mas sei que se não fosse os comentários construtivos de todos e o que aqui surge publicado a situação estaria se calhar bem pior do que está.
E essa de dizer que o Sá Fernandes salvou o dia só pode ser para rir. Quanto tempo demorou o Bloco a reagir ao contrato que aqui surgiu publicado?
O sindicato tornou pública a situação na 2ª feira e o BE não disse nada. Claro que para os juristas do Bloco a coisa é igual, ser assim ou ser de outra maneira a julgar pelo que aqui e noutros lados tenho lido.
Pessoal do Lisboa em Alerta continuem o bom trabalho e não cedam a provocações. O pessoal da CML está reconhecido pelo que vocês aqui têm feito ao longo deste mês e meio muito complicado para os avençados. Em quase 9 anos de casa nunca passámos por tanto como agora mas temos esperança. E como vos sugeri à algum tempo atrás, só encerram isto quando acabar de vez o flagelo dos recibos verdes.
Cumprimentos,
J.B.
Colegas,
Por mim falo e acho que é a opinião da maioria: o Bloco e o PC que vão fazer campanha para outro lado e deixem-se de anedotas patetas. A nossa Situção é bem séria para Arandas e Companhias das Sandes usarem este espaço para se agredirem um ao outro.
Amanh~e é dia de saber se na verdade o DGRH recuou nos contratos. E´é nisso que temos de estar concentrados.
Ana
Compreendo o que diz, mas repare que está a cometer uma enorme injustiça ao meter-nos no mesmo saco. Ora repare:
Acompanho por aqui, com muito interesse toda esta questão dos avençados. Por acaso, que me lembre, acho que nunca tinha escrito aqui um comentário e concordo com o que diz sobre não utilizar este espaço para guerinhas.
No meu blog (gentedelisboa.blogspot.com), chamei a atenção para este blog, elogiando a sua acção.
Mas chego aqui certo dia, depois de no meu blog escrever uma opinião diversa deste, sobre as novas minutas, e vejo que sou o bombo da festa Provavelmente a segunda pessoa a ser mais atacada no blog depois do Sá Fernandes, com muito mais insultos do que António Costa ou Cardoso e Silva.
E o que respondo? TrÊs coisas: Desafio o autor mais guerreiro a contra-argumentar para termos uma discussão saudável e não com base em agressões. Digo que o salário que ele divulga como sendo o meu, não corresponde à realidade. E desafio-o a desmascarar o seu anonimato, para haver nisto tudo um mínimo de decência.
1 único comentário no post "Alerta: Nova Ofensiva". Vá lá ver.
Não acho que me tenha excedido de forma nenhuma, nem tenha que ter vergonha de ter escrito aquele comentário. Estou no meu direito.
Sobretudo, seja justa e por favor: não confunda a minha conduta com o "companhia das sandes".
.........
Em relação aos novos contratos, se é essa a grande preocupação, acho que há razões para comemorar: A reunião com os RH foi na sexta-feira e foi negociado e ficou acordado isso mesmo.
O que continuo a dizer - e esse é o meu ponto desde o início, desculpem lá por discordar da vossa estratégia - é que esta questão não era central (e se calhar a prova disso é a forma como ela caíu tão facilmente). A questão central é a das rescisões e sobretudo a integração no quadro.
Eu também acho que os comentários deveriam ser moderados. Tudo o que fosse mero insulto, insinuação ou boato não deveria ser publicado.
Ainda para mais porque toda a gente escreve aqui anónimamente.
Se isto realmente não se endireita, mais vale deixar de ler os comentários!
Então em que é que ficamos com o novo contrato?
Há ou não há? Como fica quem já assinou? E quem não assinou o que vai fazer?
Precisamos de resposta concretas porque nem as chefias sabem (ou não querem saber!!!)
Mais uma coisa: essa histórias das 70 pessoas na rua é mentira! Um boato para gerar confusão.
Estive a ler o http://gentedelisboa.blogspot.com/ e parece-me que eles não publicariam aquilo se não fosse verdade.
Estou farto de ataques pessoais e dos boatos (como esse de mais 70 cartas).
Quem estará interessado nessa conversa da treta?
Atenção que hoje houve mais contratos a serem assinados.
Os dirigentes não desarmam e borrifam-se para o que se diz tt pelo sindicato como pelos blogs.
O Bloco assumiu isso no blogue portanto deveria tomar uma posição sobre isto.
Ou foi mm mais uma tanga do Sá Fernandes?
Caros Colegas,
A ser verídica a notícia do recúo (táctico?) deste Executivo Camarário na habilidosa "uniformização" dos pseudo-contratos de prestação serviços a que, há anos, nos submetemos, congratulemo-nos...e aguardemos a próxima investida.
Perdoem-me aqueles cuja angústia e o desespero os leva a ler nestas palavras o alarmismo que estas não contéem. Pois sei que não é com alarmismo que poderemos mobilizar razões e procurar a justiça que há muito nos devem.
Quando me refiro "à próxima investida", pretendo apenas dizer que, depois de ler a minuta do contrato que nos iriam alegadamente propor, perante a deslealdade e desonestidade moral e intelectual que o seu teor manifesta, só poderei concluir ser nula ou pelo menos duvidosa a vontade deste executivo regularizar a situação de todos aqueles que, há anos, dão o seu melhor à CML.
Para todos aqueles cujo repudio ou desconhecimento não permitiu uma análise atenta do clausulado, deixo as seguintes questões, como alerta:
1- Se é intenção séria deste executivo regularizar a nossa situação, não efectuando mais rescisões, porquê fazer depender a renovação dos contratos - conforme estipula a cláusula 2ª- da prévia comunicação dessa intenção pela CML? Porque não manter, como, senão em todos, pelo menos na maioria dos contratos vigentes, a renovação automatica?
2 - Estaremos, tão singelamente, perante uma redacção dificiente do contrato?
3 - Porquê persistir, desta feita expressamente, na mentira, clausulando (3ª) que se não recebe quaisquer subsídios, quando na generalidade dos casos, sabemos bem estarem aquelas prestações diluídas no montante total do contrato?
4 - Estaremos aqui a abrir a porta para uma revisão das remunerações? Ou será isto uma mera intenção de nivelar remunerações?
5 - Se, também no (desleal) entendimento deste Executivo, os contratos de prestação de serviços vigentes serão isso mesmo, porquê o cuidado de expressamente referir que este (novo) contrato não confere a qualidade de funcionário ou agente administrativo? Será uma mera manifestação de rigor jurídico ou pretender-se-á assim inviabilizar, expressamente, eventuais interpretações (legitimas!)inconvenientes quanto ao tipo de vínculo laboral que nos liga ao municipio de Lisboa?
6 - Porquê introduzir novas obrigações para os 2ºs contraentes, fundadas em conceitos indeterminadíssimos como "respeitar regras de convivência..em locais frequentados pelos trabalhadores e o público? Serão os 2ºs contraentes marginais condenados a prestar trabalho a favor da comunidade ou pretendeu-se aqui introduzir um fundamento de rescisão?
7- "locais frequentados pelos trabalhadores e pelo público" (cláusula 6ª)? Lavabos?, bar? átrio central? Também serão considerados locais frequantados pelo público e pelos trabalhadores?
8 - Se quem redigiu esta minuta tinha alguma situação concreta em mente, talvez; se é simplesmente uma forma de criar um fundamento de rescisão, é insidioso mas néscio. Gostava de ver uma rescisão fundada na violação deste cláusula discutida em tribunal!
Caros colegas para alerta, penso chegar.
Para aqueles que continuarão a achar-me alarmista, pergunto: se são todas estas dúvidas meras teorias da conspiração, que razões lhes subjazem? É que ninguém até hoje nos explicou o seu fundamento - minto?
BF
Muito blá, blá, blá… muito fumo… muito paleio sobre supostos de recuos na uniformização dos contratos… pois já há vereações a assinar os contratos dos precários dos seus pelouros e até ao final da semana o DGRH já terá inclusive recebido as respectivas cópias. Já tudo assinou. Anda tudo muito entusiasmado por aqui, pela blogosfera, mas as coisas continuam a andar no terreno.
Pois eu ainda não assinei nada. Há dias o meu chefe falou-nos nesses novos contratos como forma de uniformizar ordenados (para acabar com ordenados chorudos e nivelar tudo de acordo com a função de cada um).
No entanto ainda não nos foi pedido para assinar nada...
Por aqui nem ainda ninguem falou dos contratos novos. Sabe-se que há movimentações mas ninguem apresentou ainda nada.
Mas que raio é que se está a passar efectivamente? Recuaram nisto ou não?
Outra coisa: não pensem que o contrato só serve para nivelar ordenados... leiam bem o que estão a assinar!
Afinal o contrato novo vai em frente ou não?
As pessoas estão a assinar o novo contrato! Em que ficamos? -
Vamos mas é pressionar alguem do executivo para definitivamente esclarecer esta porra!!!
(começo a concordar que há aqui mais uma manobra de distração vinda uma vez mais do Sá Fernandes - estou a ficar farto!)
http://gentedelisboa.blogspot.com/2007/12/confirmado-rescises-reavaliadas.html
Quanto a adendas/novos contratos NADA!
ESPEREMOS K AJA VERDADE NO PESSOAL REAVALIADO E K NEM SEJAM OS MAMÕES DO COSTUME.
QUEREM CORTAR CORTEM NAS TETAS K ESTA CASA CONTINUA A DAR A TUDO O K É LADRÃO.
QUEREM EXEMPLOS?
REFORMADOS A GANHAREM COMO FUNCIONÁRIOS NORMAIS;
ACESSORES DE PARTIDOS ACIMA DE 2500EUROS E FALO TB DOS DO BLOCO DE ESQUERDA E DO PC PQ ESSES ESPERTALHÕES ESQUECEM-SE DO IVA.
SUBSIDIOS DE TURNO A PESSOAL K FAZ 6 HORAS E 6,5 POR DIA;
SUBSIDIOS DE TURNO A MALTA C JORNADA CONTINUA...
A MERDA CONTINUA. QUERO MORALIDADE
As chefias já estão a ser informadas sobre o recuo em relação às minutas. Em vez de andarem com boatos, porque não ligam para DRH? Acabei de fazer isso e foi a informação que me deram.
Se estás em regime de vínculo precário, comparece na reunião de 20 de Dezembro de 2007, às 14H00, na Sede do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (rua de S. Lázaro, 66 - 1º 1150-333 Lisboa).
Comentários de desinformação própria da CIA.
Uns que passam o tempo a dizer mal dos outros.
Sindicatos que ao fim de 8 anos (são os anos que ando a recibo na CML) decidem que afinal há trabalhadores encaputados de avençados.
O que é isto?
Há unidade?
Os avençados estão unidos?
É bom ver aqui como até em assuntos que aparentemente são unanimes a clubite do partido vem ao de cima.
Luta armada contra esta gente já!
Reuniões no sindicato?
Onde é que está escrito que os avençados têm dispensa do serviço para ir a reuniões de sindicato?
Qual é a lei? Qual é o artigo?
Por que é que em 2000 quando me fizeram o contrato, assinado por um vereador do PCP, o sindicato não veio em defesa?
Obras na Rua de São Lázaro?
Esta luta não é partidária!
Esta luta é política!
Discute-se se este blog é feito por gente do PC... Que seja! Eu se calhar sou do PNR e atão?
Trata-se de justiça!
A questão é que não há união entre os avençados! A partir deste blog se percebeu que a única união que houve foi a dizer mal dos que ganhavam valores acima da média...
Quanto a formas de luta séria (e "séria" não é dizer: não assines) este blog tem passado à margem!
Mas não pensem que não relevo o esforço... Eu relevo! Penso aliás que é fundamental que exista! Esperava era um pouco mais dos meus colegas avençados! Esperava que não fosse de escárnio o seu alimento! E que de luta se tratasse!
E quanto à luta armada...
Parece-me bem!
Solidário com a V. luta, ou pelo menos com a luta de alguns, porque isto tem muitas questões pelo meio, para além da simples questão de ser ou não dispensável e porque razões se é! Imaginem-me a mim funcionário do quadro, integrado numa equipa bem estruturada e a funcionar BEM e sem necessidade de mais pessoal (havia de tudo incluindo recibos verdes), quando por obra e graça de umas eleições chega uma nova direcção municipal, nova direcção de departamento e nova chefia de divisão que, em vez de procurar perceber como era a equipa e tirar partido do que existia, decidem que era preciso "limar umas arestas", pelo que se justificava a integração na equipa de mais uns elementos precisamente para efectuar esse trabalho. Resultado, nem ao fim de um mês destes novos avençados, terem entrado ao serviço vindos sabe-se lá de onde..., a tal equipa IDEAL estava completamente virada do avesso, deixou de funcionar. Desde intrigas criadas por esse "sangue novo", que ainda se aproveitavam de trabalhos por nós feitos assumindo-os como deles, colegas colocados na prateleira (Olhe, tá a ver aquela cadeira? Ali ao canto? Passa a sentar-se lá! Eu preciso da sua secretária e do seu posto de trabalho...), "bufaria" fomentada entre colegas que até se davam bem pessoalmente, alguns temendo a sua "segurança" entravam no jogo e faziam que colegas agora tornados em "potenciais ameaças" às suas incompetências e falta de "iluminação" fossem mudados de locais, ameaças de processos disciplinares, mudanças para serviços diferentes e vá lá "inferiores", "danças" de colegas entre locais de trabalho (agora vais para ali...agora para acolá...agora para acoli!). O mais grave é que as próprias chefias, a nível de divisão e departamento permitiam e inclusivamente fomentavam (e fomentam), este tipo de situações! Quem adivinhar onde foi, é e será, ganha um doce! È triste, mas foram avençados que criaram esta situação. Que fazer com eles? Passá-los ao quadro ? Pode ser que guardem as guarras! E nós os emprateleirados do quadro? Vamos para dispensados? O bem e o mal, o bom e o mau, existem em todo o lado! Aqui esquecem-se e muito que isto não é uma empresa pessoal, nós temos uma função pública a cumprir. Não servimos chefias nem avençados e vice-versa, servimos é os munícipes de Lisboa. A ver se alguém que ler isto põe a mão na consciência e mude! Se bem que as mentalidades e o statuo quo, então na CML... é o que mais custa a mudar! Se é que alguma vez isso vai acontecer, com tantos interesses instituídos e tão enraízados!
Caros.
Pelo que entendi do código de trabalho, um contrato a termo com renovação em que a renovação seja automática e renovada por dois períodos sucessivos, passa a contrato sem termo, este relativamente ao inicial adquire outro aspecto, ou seja, a resolução do contrato por parte do contraente tem de ser justificada, com antecedência de 90 dias, com direito a indemnização com base no tempo prestado, o ponto que refere que o contratado não está sujeito a horário nem a hierarquia julgo não ser difícil justificar.
Ao assinarmos este contrato este fraco mas ainda algum "upgrade" desaparece.
Se estou errado agradecia que me esclarecessem.
Consultei um advogado, para saber quais os riscos se não assinar, que me disse que este contrato não difere do anterior e que não há problema em assina-lo, que a precaridade é a mesma, que se pode ir sempre a tribunal, porque o que conta é o trabalho executado e em que forma. claro que a resolver isto em tribunal é muito longo, principalmente para quem não tem outro recurso financeiro.
A minha Direcção está a preparar para assinarmos até ao final da semana.
Nota: A Segurança Social pede para denunciarem casos de contrato de prestação de serviços mascarados, claro que a faze-lo sozinho é que se mete num belo trabalho, ou já é assunto ultrapassdo e engavetado pela SS.
afinal não recuaram com o novo modelo de contrato, visto que hoje já mo meteram á frente para assinar
Ver http://gentedelisboa.blogspot.com/2007/12/avenados-sobre-as-renovaes-dos.html
Isto vem no Gente de Lisboa:
As únicas alterações admissíveis aos contratos anteriores prendem-se com a vigência de 6 meses e o tecto remuneratório de 2500 euros.
Agora, o q tenho aqui é uma mudança nas condições de renovação e n mexem nem no tempo nem no valor... bardamerda pra isto pq há aqui malta q n fala verdade.
É SÓ PROPAGANDA!!!
ESTAMOS FARTOS DE MENTIRA E DAS BALELAS DO SÁ FERNANDES QUE FALA FALA E N DIZ UMA ÚNICA VERDADE...
A MALTA SÓ QUER SABER COM O Q CONTA MAIS NADA!!!
NÂO SÃO MENTIRAS NEM BALELAS, É VERDADE!
Quem está interessado em manter a boataria? Quem está interessado em atacar este ou aquele, em vez de lutar pela integração dos avençados? Parece que alguém anda muito nervoso...
Acabei de ler a adenda que os serviços estão a pedir que seja assinada para renovação automática. Está em: http://gentedelisboa.blogspot.com/2007/12/quem-est-interessado-em-manter-confuso.html
CONFIRMEM E ACABEM COM OS BOATOS.
Já li a adenda.
No PREC dizia-se que o boato é a arma da reacção. Chega de boatos.
Coitadinhos dos chacinados dos precários! Há avençados que não fazem a ponta de um corno e, como vieram nas novas comitivas que vão chegando à CML através das equipas dirigentes que vão chegando após eleições e mais eleições, acham que são mais do que os do quadro! Acho muito bem que os dispensem a TODOS, pois não fazem e não deixam fazer! Há muitos funcionários do quadro emprateleirados por causa desses avençados que não fazem falta nenhuma! Haja é alguém na Câmara que tenha essa coragem! É tudo uma questão de reorganização de serviços, vão ver que são mais do que dispensáveis! O que se está a passar na Central, devia era ser feito aqui na Câmara! Vou criar um blog de defesa/apoio aos emprateleirados, para que estes compartilhem as suas histórias, algumas delas bem bizarras, causadas a maior parte das vezes por esses coitados dos avençados ! Esses sim devem ser apoiados, pois não os deixam trabalhar nas funçoes para que foram designados! Haja justiça!
Muito se escreve neste e noutros blogs sobre os avanços e recuos das minutas das adendas. Tanto que com tanta informação e contra-informação nunca ninguém sabe, com certeza, coisa alguma. Da informação apurada até ao dia de hoje há a salientar que:
1º - Haverá uniformização das redacções dos contratos em vigor, através da adenda cuja minuta já foi avançada (as notícias que referem recuo por parte do DGRH nesta matéria são falsas).
2º - Parte dos serviços já elaboraram as adendas e já as fizeram assinar pelos contratados e até pelas vereações dos pelouros.
3º - Devido à instabilidade gerada com a questão das renovações, a cláusula 2ª da adenda acima mencionada foi revista, referindo-se agora nela que os contratos são efectivamente de renovação automática (salvo denúncia comunicada com 60 dias de antecedência).
Assim, se o serviço (Departamento ou Divisão) já tiver prontas e assinadas as adendas iniciais de uniformização da redacção terá que fazer nova adenda nos próximos dias para dar cumprimento ao referido no ponto 3 anterior; os serviços onde as adendas iniciais ainda não tiverem sido assinadas deverão actualizar de imediato aquela cláusula 2ª, não havendo assim lugar a quaisquer outras.
Esta informação é de hoje. Se alguém tiver outra melhor, que a apresente. Mas livrem-se de voltar ao “diz que disse”. Haja inteligência.
Para o emprateleirado do comentário anterior: há seguramente na cabeça de outros um saco onde também cabes, está descansado. E provavelmente terá uma etiqueta bem pior.
Bart!!!
What????
Diz o resto!
Ah, pensei que era para estar calado! Então… a propósito dos emprateleirados, deviam mostrar aqui as folhas relativas ao pessoal do quadro listado nos mapas de mobilidade interna do município, ainda que se omitissem os nomes dos visados para que ninguém se sinta atacado ou prejudicado. É que lá podem ler-se coisas giríssimas, do género “foi a várias entrevistas, em vários serviços, e todos o recusaram”; ou “adiantou logo ao dirigente na entrevista que não pretendia trabalhar ali”, ou “demonstra tendência para a conflituosidade”.
Estou curioso para ver como se desemprateleiram esses excelentes funcionários com vínculo definitivo, alguns dos quais estão em casa há porradas de tempo. Ou passeiam-se simplesmente nos corredores com carradas de processos disciplinares em cima dos ombros.
Antes de tirarem a coisa para fora espreitem primeiro de que lado está o vento, não vão sujar as calças todas.
Sei muito bem o que isso é, principalmente quando se é emprateleirado LITERALMENTE para dar o(s)lugar(es)aos avençados recém-chegados na comitiva do(a) novo(a) vereador(a)ou do(a) novo(a) director(a) municipal ou do(a) novo(a) director(a) de departamento ou da nova chefia de divisão... o que fazer nesta situação? Tenho consciência de que sou um(a) bom/boa funcionário(a), com provas dadas e trabalho "publicado" e FEITO, mas não me deixam trabalhar! Em casa não estou! Apenas me disseram, está a ver ali aquela cadeira, passa a sentar-se lá, precisamos da sua secretária e do seu posto de trabalho... tudo isto e mais a "boa educação" diária de que somos alvo todos os dias de trabalho tanto por estes avençados carregados de soberba, como pelas chefias! Essas folhas relativas ao pessoal do quadro listado nos mapas de mobilidade interna do município, podem conter todos e mais do que um comentário menos abonatório. Alguns são certamente verdadeiros, outros "forjados" com certeza. Mas quem tem a faca e o queijo na mão... são alguns anos de câmara, já vi muita coisa, sei muitas estórias! Infelizmente não estou tão bem informado(a) como tu em relação a essas fichas, o meu serviço é outro, mesmo sentado na cadeira... não tenho tempo para andar a bisbiolhetar os processos individuais dos colegas, aliás nem acesso tenho a eles... Haja discrição! Foste apanhado(a)! Bom ano de 2008!
Parabéns pelo excelente comentário que traduz a triste realidade da CML.Os comentários feitos por algumas destas pessoas "avençadas" denotam bem a arrogância a que já nos habituaram.O que acho particularmente estranho e grave é que esta gente tenha acesso aos processos individuais dos trabalhadores e que os venham comentar num blogue.
isto é uma tristeza!
Ahahahaha! Bem, estou a ver que a trampa bateu na ventoinha! Olhem só que dois (quiçá só um) magníficos trabalhadores emprateleirados do quadro! Por ironia do destino, sou também do quadro, e nem por isso deixei de acompanhar esta problemática dos avençados desde o primeiro momento.
Houve um que pediu a tua secretária emprestada? Deixa lá, provavelmente foi para tirar finalmente das gavetas a porrada de processos que lá tinhas pendentes, para os resolver. Já ia sendo tempo, não?
Pelo que escreves, as coisas aí para os teus lados estão um bocadinho paradas, contigo assim emprateleirado e amuado, mas deixa-me dizer-te que não é assim em todos os departamentos. Nalguns trabalha-se mesmo, por estranho que te pareça, e o pouco serviço que vai aparecendo feito - e bem feito – até tem saído das mãos dos avençados. Não dos que entraram como assessores, como políticos, mas daqueles que fizeram estágios profissionais na C.M.L. ou desempenharam funções em regime de tarefa e acabaram por ver o seu trabalho reconhecido. Esses, ao contrário dos do quadro, têm que apresentar resultados, pois correm o risco de não verem os seus vínculos renovados. E há-os nos mais diversos sectores, desde a contabilidade ( Dep. Finanças e Núcleos de Contabilidade local) às secretarias, nas áreas técnica e técnico-superior. Esses têm medo de perder o sustento, e tal receio acompanha-os todos os dias.
Os funcionários do quadro? Estão, simplesmente. Aqui, ali, sem preocupação alguma, sem pressas, sem pressões. A responsabilidade disciplinar na autarquia é uma tanga completa – aliás, só é despedido quem é indiscutivelmente corrupto ou quem não retorna aos serviços até à data da aplicação da sanção (3 ou 4 anos depois de se iniciar o processo). A exigência é só para os que forem competentes e aplicados no que fazem, pois aos que não prestam nem trabalho lhes é remetido para cima da secretária (e muitos até se orgulham disso). E quando chega a altura da notação recebem todos a mesma nota, vá-se lá saber porquê.
Entre os avençados há boa gente, honesta, trabalhadora, aplicada, como os há entre o pessoal do quadro. Pena é que não os saibas distinguir uns dos outros (o que já de si é mau sinal, ahahah). Há tachos nas avenças? Evidentemente, assim como os há no quadro (aliás, muitos dos do quadro já foram avençados – estás na C.M.L. há pouco tempo, se desconheces tal facto).
Ah, já agora, o quadro da mobilidade não está nos processos individuais (irra, que ignorância). Ainda um dia destes esteve disponível na rede interna por alguns instantes. O suficiente para que a vergonha viesse a público e chegasse aos olhos de quem quis ver. Como estavas alto na tua prateleira, bem encostado à embalagem dos tinteiros de impressora e com demasiada preguiça para recolheres informação sobre a entidade que ainda assim te paga o ordenado, acabaste por não ver nada.
Bem, agora, se não se importam, vou virar os camarões, pois já devem estar a ficar torrados. Bom ano! Yap, até para ti, emprateleirado.
estou chocada com a falta de solidariedade de alguns trabalhadores do quadro!!! somos todos colegas, nós avençados e vós outros
Realmente! E eu que estive mesmo para me oferecer pa ajudar a procurar a secretária do outro que mandaram p'á prateleira!! Sónia, escreve aí o teu número de telélé pa combinarmos qualquer coisa! Tenho 1.79, cabelo escuro e adoro pistáchios...
Bem, para pôr fim à querela informo que já apanhámos o avençado que roubou a secretária do emprateleirado! Está um bocadinho riscada dos clips e agrafos - e do papel movimentado e despachado pelo usurpador durante o tempo em que lhe deu uso - mas sobreviverá! Aliás, depois de envernizada ficará outra vez como nova, com a exacta aparência que tinha naquele infame dia em que foi subtraída ao seu legítimo possuidor.
À medida que carrego nestas teclas um padre aqui da capital está a ler umas páginas da bíblia ao desgraçado do avençado, para o preparar para o enforcamento que terá lugar mais logo, na praça do município. Enforcamento ou empalamento, ainda estamos a tentar decidir – é que como raramente apanhamos pessoas dedicadas ao trabalho temos dificuldade em arranjar-lhes um castigo proporcional!
Se mais alguém ficou sem a sua secretária de dormida, ou sem a sua esferográfica preferida… que fale agora ou se cale para sempre!
Sónia, esse número vem ou não???
Bom, vamos lá ver se nos entendemos, que esta conversa já começa a cheirar mal com tampa caca a sair de uma ventoínha e, a ser projectada em tantas direcções. Eu estou na prateleira! Tudo bem! Problema MEU!!! Eu também me sei defender... Mas vamos lá descriptar a tua "resposta": Magnífico trabalhador! Não direi tanto (obrigado pelo elogio), antes um trabalhador com qualidades e, também defeitos, porque não assumi-lo! Mas acima de tudo conscinete das SUAS CAPACIDADES! Porradas de processos? Ups! Acho que é mais agora... porque, quando éramos só nós, a via burocrática era mais directa e "aberta". Agora tem de passar por A (a de avençado) e por B (b de aBençado), para chegar a C (c de chefia, entenda-se). Mas A e B, até nem se pode dizer que não aparecem e não cumprem um horário. Aparecem é de vez em quando...ups! ups! De quando em vez! Por incrível que te possa parecer, aqui TRABALHAVA-SE (bem, nunca ganhámos nenhum louvor pela eficácia dos nossos serviços, mas se calhar não existem, pois não? Estou à pouco tempo na CML... não o sei! Achas que o vamos ganhar agora?) Eu não também não sei como tu entras-te na CML, mas eu foi por concurso externo de ingresso com direito a prestação de provas de conhecimentos, avaliação curricular e entrevista! Acho que não me portei assim tão mal, fui se calhar o primeiro! Ah! E sem factor C a empurrar-me para... cima! Tu também, não foi? È claro que há vários tipos humanos de avençados, de pessoal do quadro, de chefias, de dirigentes, em resumo de PESSOAS! Mas eu também tenho o direito à minha revolta particular,estou farto de não ver melhorias na nossa CML e, agora falo também enquanto munícipe quando tenho de recorrer aos seus serviços (como vês não uso a minha condição de oh! colega veja lá o que pode fazer para me despachar...), de só ver entrar empata f...., de ver os serviços cada vez mais empatados por funcionários/colegas cada vez mais mal formados em termos técnicos e civilizacionais! O trazer o meu caso para aqui, foi só um alerta para os DANOS que causam (alguns) avençados. Não disse novidade nenhuma, há gente a mais na CML, não é préciso tanta gente para os serviços funcionarem em pleno. Não são precisas duas e três pessoas (ou mais!) para fazer seguir um papel, um processo. Os do quadro não trabalham, pois se às vezes não os deixam! Olha sabes que mais, estou mas é desconfiado que tu és o avençado que me emprateleirou. Tanta convicção na "defesa" dos avençados! Jogas tanto à defesa...
Falta dizer que, se os avençados são tão bons trabalhadores (e não funcionários...), não precisam de se preocupar porque facilmente encontram lugar noutros sítios onde porventura serão mais necessários, seja no Estado ou no privado, dadas as suas competenências. Porque na CML,sejamos curtos e directos e doa a quem doer, não o são. Há gente a mais! ponto Final!
Hum… bem, se fosses uma gaja convidava-te já para irmos almoçar e discutir o estado da autarquia, administrativamente falando. Isto porque vejo alterações no teu discurso (não muitas, mas algumas), sobretudo no que diz respeito à separação das águas, a admitires finalmente que não é tudo igual, tudo produto do mesmo saco. Claro que como estás ainda um bocadinho agreste, deixar-te-ia pagar a conta ahahah
Esta poeirada dos contratados está finalmente a assentar, com as reavaliações dos 127 já concluídas e com algumas 3 dezenas de malta a ser reintegrada (só lá para Abril é que o DGRH provocará um enfarte no pessoal com tempo de casa inferior a 3 anos), pelo que a cada dia que passa temos menos que nos separe. Assim sendo, espero que te desemprateleirem, não tanto por te ter como muito competente (faltam-me elementos para o afirmar, ahahah) mas porque se nota que tens vontade real e efectiva de trabalhar, coisa deveras rara nesta câmara e no funcionalismo público em geral.
Ah, antes de me pirar, digo-te que tens alguma razão nas críticas apontadas à elevada burocracia e à falta de assiduidade das chefias (e em mais algumas coisas, pronto ahahah), mas tens que te organizar antes de desatares a espremer o gatilho, para não estourares um dedo mindinho do pé. Espera… o dedo pequeno do pé chama-se mindinho também? Merda, para que é que eu fui referir o “mindinho do pé”??! Alguém sabe se se chama mindinho ao dedo pequeno do pé???? Pronto, já te dei motivo para voltares à carga e continuares esta contenda…
Desviando-me um pouco da "contenda" que sempre me vai distraíndo e que aqui travamos a bem da CML, posso te dizer que gaja é que não sou certamente, posso é ser uma Senhora ou simplesmente uma Menina e Moça...o termo anónimo é aqui muito vago! Quanto ao "género", os avançados são pessoas como eu e tu, com cabeça, tronco e membros, com sentimentos, etc. e tal. Eu também tenho sentimentos... Agora enquanto avençados, digo e repito, não fazem falta à Câmara. Existe gente mais do que suficiente para os serviços funcionarem! Aliás para estes funcionarem bem, era bom que se fizesse uma "limpeza" e nos coloca-se a todos nós do quadro a TRABALHAR em vez de estarmos para aqui a trocar mensagens (estou no meu intervalo para café, é uma tradição assumida por todo o FP do quadro que se assuma como tal, não é?). Bom e agora deixa-me lá voltar para a minha cadeirinha...fazer uma malha ou será um crochet, para melhor complementar este enredo! São as minhas únicas funções agora...
...para além de comunicar contigo!
Atendendo aos factos trazidos a público nestas últimas mensagens, designadamente os que se referem àquela coisa da malha e crochet, informo-vos que tenho já aqui no meu serviço 6 pedidos de camisolas para Directores Municipais, 4 de manga comprida e duas sem mangas, tipo coletes. E… esperem, esperem… outro fax… sim… mais duas de gola alta para a presidência!
Preciso de saber se posso aceitar encomendas por parte dos directores de departamento e chefes de divisão ou se a lã apenas chega para a malta graúda! Ah, e já agora… tenho aqui um a perguntar-me se dá para botar uma estampa algures, com uns bonecos! nem que se cosa depois com linha mais grossa …
Trampa! Logo agora que já tinha a rapariga pelo beicinho… dão-me cabo dela com serviço! Isto não fica assim!!!
Como é q é?
Viraram assessores pagos principescamente?
Resolveram todos os problemas?
Vamos a meter isto em funcionamento para ver se a malta do crochet não toma conta do blogue.
De facto é uma tristeza, isto assim parado, sem novidades. Metam mais alguns na rua pa ver se isto anima, caraças!!! Para lá para Março os admitirem outra vez, claro
Não sei porque é que alguns dos participantes ficam incomodados com alguns dos comentários aqui colocados, com algumas trocas ("mais duras") de comentários.È preciso ter uma mente mais aberta. Realmente pode parecer pelo meio de comentários mais acesos, que são ataques pessoais, faltas de educação, etc., mas são é debates de ideias, troca de opiniões (pessoais). Podem parecer comentários vazios, mas olhem que não Srs. Drs. Eng.os, olhem que não... Por vezes tenho a impressão que a CML em particular, e a FP em geral, já não se endireitam. O que mais custa a mudar são as mentalidades. Nós entramos cheios de ideias, vontade de trabalhar, queremos ir contra o instituido (pessoas principalmente, e métodos de trabalho), mas aos poucos vamos percebendo que está tudo tão enraizado que não já não seremos nós a mudar o Mundo! E entramos na situação, acomodamo-nos! Isto é um ciclo vicioso, porque a seguir a nós entram outros, avençados ou do quadro, frescos e cheios de qualquer coisa, mas que também vão acabar por se juntar ao grupo. E esta situação da polémica avençados vs. quadro, vai ser a mesma coisa, muita parra para pouca uva! Vale-nos também, é, por exemplo este debate de ideias, para nos manter um pouco mais activos! Até sempre bart simpson...
Népia, aqui ninguém fica incomodado com coisa alguma. De tempos a tempos, enquanto algum de nós tá a ler os textos com a cerveja colada à boca, entra um dirigente na sala e a malta engasga-se ao tentar esconder a garrafa ou a lata (para que não nos peça para deixarmos um bocadinho no fundo para ele mamar). É óbvio que ficamos irritados com a coisa, e é natural que de seguida as letras aqui no blog nos saiam mais agrestes. Mas é só por isto, nada mais. Incomodados? Só se tivermos que dividir a cerveja.
Bem, por falar em dirigentes, e a propósito do ciclo vicioso, do estado actual da função pública, parece-me ser de dizer o seguinte:
ENQUANTO OS DIRIGENTES NÃO FOREM EFECTIVAMENTE RESPONSABILIZADOS PELA DECISÕES QUE TOMAM, ISTO NUNCA SE ENDIREITARÁ.
Vá lá, sorriam! Para tirarmos um retrato da função pública local, como é vista pelos olhos de quem lá está (no quadro, sob contrato a termo ou prestação de serviços):
Reduzida a escrito, fica assim, a foto:
1 - Ganham-se eleições e faz-se uma corrida até às cadeiras do poder.
2 - Escolhem-se umas instalações porreiras, com secretárias suficientes para sentar a malta que mais ajudou na campanha.
3 – Se nos meses seguintes estiverem a findar bastantes comissões de serviços de chefias, aguarda-se pelas respectivas datas e vai-se substituindo quem está por alguém que ofereça mais e melhores garantias, não necessariamente a nível de competência mas de confiança – confiança de haverá silêncio e omissão numas vezes, e em que se mexerá um ou outro cordelinho noutras. Se, ao contrário, não houverem comissões de serviço de chefias a findar, pelo menos em número suficiente para se conseguir colocar toda a gente de confiança, principalmente nas áreas chave da autarquia, faz-se uma remodelação/reestruturação dos serviços. Com a reestruturação caem as chefias que se quiserem fazer cair, nem que se mude apenas o nome dos departamentos ou divisões para conseguir tal feito, e depois é só ler o boletim municipal para saber quem ganhou os tachos.
4 – Resolvidas as questões do pessoal da campanha e plantados já os novos dirigentes, fala-se com a contabilidade de cada serviço e constata-se que o orçamento em vigor mal chega para regularizar a dívida deixada pelos antecessores. Mas ainda assim lançam-se novos procedimentos de contratação, assumem-se novas despesas, seja para honrar compromissos eleitorais, seja para que as orgânicas possam simplesmente continuar a desempenhar as funções que lhe pertencem.
5 – À medida que os meses passam detectam-se irregularidades aqui e ali, praticadas por anteriores inquilinos das cadeiras do poder, mas, em vez de se procurar esclarecer cada situação e responsabilizar quem tomou cada decisão, guarda-se a papelada até que passem os prazos para impugnação legal e os vícios se sanem por si mesmos, ou deixa-se simplesmente na gaveta para que o próximo resolva. E tudo se resolve. Sempre. Com tempo, claro.
6 – Até às próximas eleições manda-se fazer o que se deseja, encomenda-se o que se quer, directamente ou através de intermediários (de assessores ou de outros dirigentes subordinados, daqueles de confiança) umas vezes com processos contratuais organizados, noutras sem documento algum. E os anos passam num ápice, com toda a gente entretida.
7 – Se se ganham as novas eleições, o barco continua de vento em popa. Se se perdem, dá-se simplesmente à sola, com perfeita convicção de que quem virá atrás procederá da mesma forma em todos os pontos já referidos mas em especial no n.º 5.
Naturalmente, os funcionários e colaboradores de cada serviço, que repetidamente assistem a isto mandato após mandato, voltam todos os dias para casa a perguntar a si mesmos que raio farão os colegas funcionários do tribunal de contas com as enormes pilhas de livros de impressos para passar multas, completamente em branco, que lá pelas salas e corredores se devem acumular em molhos por não terem utilidade. Perguntam-se como é que a responsabilidade das chefias e dirigentes se evapora com a saída dos lugares que ocupavam, como é que o novo tipo que chega aceita com tanta naturalidade tanta irregularidade e mesmo se não o fará já com a plena convicção de que ele mesmo deixará também o seu lote de caldeiradas para quem vier a seguir.
Aqui entre nós, que ninguém nos ouve, parece-me quem contribui com mais cor e cheiro para a fotografia do estado actual da função pública autárquica não são os funcionários nem os avençados: são os dirigentes. Mas vá-se lá saber porquê, são sempre aqueles os bombos da festa.
Bem, fazendo contas… Poder… bom ordenado… isenção de horário… responsabilidade nula (sentado ou fora da cadeira)… avaliação de competências inexistente… regalias em telefones, viaturas e outras ajudas de custo… pois, não compensa ser dirigente. Mais vale estarmos aqui sentadinhos na nossa cadeirinha velha, a beber cerveja e… trampa, lá vem o chefe!! E viu-me! Vai-me já cravar o resto da sagres… ora merda!
Bart, não me estava a referir a ti. Gostei desta troca (acesa) de opiniões contigo. Não bebas é tanta cerveja, que ganhas barriga...
Até sempre!
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