Na entrevista publicada pela revista da CML a Cardoso da Silva é dado destino quase certo (se for para acreditar!) àqueles que sobreviverão ao saneamento: o quadro paralelo, suportado pelo contrato individual de trabalho.
Apesar de uma algo vaga e difusa afirmação - “essas pessoas serão em princípio integradas nesse quadro” -, o plano do PS passa por afastar-nos do contrato colectivo de trabalho e seguir essa aberração que o PSD de Carmona Rodrigues criou com o patrocínio do PS.
Relembramos que a solução do nosso problema foi boicotada em 2006 por Carmona Rodrigues e um estrategicamente ausente Manuel Maria Carrilho que inviabilizaram uma proposta do PCP, que tinha o apoio do BE, do CDS (com Maria José Nogueira Pinto) e dos vereadores do PS que cumpriam as suas obrigações (ou seja, que compareciam às sessões de Câmara), visando uma abertura generalizada do quadro de modo a assimilar uma parte considerável dos contratados a termo e falsos avençados.
Escapar ao despedimento e ser lançado num contrato individual de trabalho (se bem que sem termo no tempo, se forem respeitadas as condições aprovadas em Assembleia Municipal entre 2006 e inícios de 2007) não pode ser para nós uma solução razoável.
Evidentemente, é uma solução menos má ou melhor que a de passar pelo medo de despedimento cada vez que um executivo muda ou a de passar um recibo verde mensalmente, descontando mais de 150 euros para a Segurança Social para não ter qualquer direito no caso de despedimento. Mas não deixa de ser uma aberração e nalguns casos uma traição face às expectativas de muitos de nós que estão nesta casa há longos anos esperando por uma solução que teima a não chegar.
Para além disso, esse modelo de contrato tem armadilhas legais ocultas prontas a actuar sobre o trabalhador. Se assim não fosse não o teriamos como solução apontada tanto por Carmona Rodrigues como por António Costa. Ou vocês ainda acham que estamos perante gente inocente?
Deste modo, apelamos ao sindicato enquanto parceiro e interlocutor, que se bata convictamente para encontrar uma solução credível e honesta para o problema. É que mesmo se se conseguirem travar os despedimentos indiscriminados, os trabalhadores precários vão ter de continuar a sua luta por uma integração plena nos quadros da autarquia. E qualquer pessoa razoável não quererá ser um mero trabalhador paralelo, porque na vida real é um trabalhador tão bom ou melhor que os demais!
Apesar de uma algo vaga e difusa afirmação - “essas pessoas serão em princípio integradas nesse quadro” -, o plano do PS passa por afastar-nos do contrato colectivo de trabalho e seguir essa aberração que o PSD de Carmona Rodrigues criou com o patrocínio do PS.
Relembramos que a solução do nosso problema foi boicotada em 2006 por Carmona Rodrigues e um estrategicamente ausente Manuel Maria Carrilho que inviabilizaram uma proposta do PCP, que tinha o apoio do BE, do CDS (com Maria José Nogueira Pinto) e dos vereadores do PS que cumpriam as suas obrigações (ou seja, que compareciam às sessões de Câmara), visando uma abertura generalizada do quadro de modo a assimilar uma parte considerável dos contratados a termo e falsos avençados.
Escapar ao despedimento e ser lançado num contrato individual de trabalho (se bem que sem termo no tempo, se forem respeitadas as condições aprovadas em Assembleia Municipal entre 2006 e inícios de 2007) não pode ser para nós uma solução razoável.
Evidentemente, é uma solução menos má ou melhor que a de passar pelo medo de despedimento cada vez que um executivo muda ou a de passar um recibo verde mensalmente, descontando mais de 150 euros para a Segurança Social para não ter qualquer direito no caso de despedimento. Mas não deixa de ser uma aberração e nalguns casos uma traição face às expectativas de muitos de nós que estão nesta casa há longos anos esperando por uma solução que teima a não chegar.
Para além disso, esse modelo de contrato tem armadilhas legais ocultas prontas a actuar sobre o trabalhador. Se assim não fosse não o teriamos como solução apontada tanto por Carmona Rodrigues como por António Costa. Ou vocês ainda acham que estamos perante gente inocente?
Deste modo, apelamos ao sindicato enquanto parceiro e interlocutor, que se bata convictamente para encontrar uma solução credível e honesta para o problema. É que mesmo se se conseguirem travar os despedimentos indiscriminados, os trabalhadores precários vão ter de continuar a sua luta por uma integração plena nos quadros da autarquia. E qualquer pessoa razoável não quererá ser um mero trabalhador paralelo, porque na vida real é um trabalhador tão bom ou melhor que os demais!
12 comentários:
Subscrevo na integra.
Vamos a ver é se ainda aí estou para ver o que vai acontecer...
é facil de ver, podem ficar descansados que não vão se despedidos a cml vai ficar com todos agora certo é também que depois de 3 feira, não vai haver dinheiro para pagar salarios e a culpa é do PSD
Se este executivo cair as coisas vão-se complicar ainda mais para nós! Como é que se vão pagar ordenados na CML?
Acho que é isto que agora verdadeiramente nos interessa. A irresponsabilidade do PSD pode pôr-nos a todos, todos mesmo em perigo!!!
A ausência do Vereador Carrilho não foi "estratégica", e ninguém pode provar que, se ele tivesse estado presente, a vereadora do CDS-PP tinha feito aprovar a proposta do PCP.
O registo de votações dessa vereadora aponta, aliás, para o contrário. Lembrem-se que nessa altura ela estava coligada com o PSD, e enquanto esteve nessa situação ela nunca viabilizou uma proposta contra o PSD.
Também vale a pena lembrar que o quadro privado foi aprovado com o voto dela...
Haja rigor, e menos areia atirada para os olhos.
Como é possivel o pessoal contentar-se com "do mal o menos" ?
Quer dizer os que foram despedidos - azar? Pelo menos os próximos não vão... Ainda bem que há quadro paralelo, assim pelo menos não vou para a rua...
E o pessoal conforma-se com isto... até os autores do BLOG !!!
Ó Zé Cantoneiro?
Quem é que te garante que n vais prá rua antes do Quadro privado abrir?E quem é que se contenta c a desgraça dos outros?L~e mas é o artigo c atenção e vamos a ver se nos mantemos unidos porque este quadro é na verdade uma ratoeira, um mal menor.
Quanto ao sr. que vem desculpablizar o Carrilho: tome juízo porque a Maria José ia mesmo viotar a favor!!!!
É por tudo isso que o STML (e bem) sempre foi contra a solução do quadro paralelo de pessoal.
Importa relembrar que também o BE aprovou o quadro paralelo.
Veja-se: na CML apenas o PCP votou contra, porque era claro que isso só serviría para fechar a porta a muitos colegas que aqui estão há anos.
Mas, no fundo, ninguém pode estar supreendido com tudo isto. Julgavam que as políticas que os governos PS / PSD têm feito não íam chegar à CML?
Estou um bocado farta de estar à espera que as coisas se concretizem. O vereador diz "em princípio vão para o quadro paralelo".
Em princípio?! Mas o que é que isto quer dizer afinal? Não entendo. Num dia dizem que vão dispensar pessoas, no outro dia já dizem que vão rever as situações das pessoas que foram dispensadas... ninguém se entende, dizem uma coisa, depois dizem outra, depois nada se conretiza!!
Que decidam de uma vez por todas e rápido!
Decidir já decidiram. Vão PARA A RUA!
Qual quadro paralelo. Dia 31 de Dezembro está aí. O problema é como fazemos para se voltar atrás.
Ora bem... faltam 25 dias e umas horas... para a hora H.
Vou fazer o cronómetro.
Há aí alguém que pare o relógio e acabe com a chacina do precário?
O DGRH já remeteu as listas dos contratos a renovar para cada departamento - aliás, seguiram juntas com o modelo de contrato. E os dispensados não constam lá. Desiludam-se os 125 ou 127.
Chacina do precário? Há avençados que não fazem a ponta de um corno e, como vieram nas novas comitivas que vão chegando à CML através das equipas dirigentes que vão chegando após eleições e mais eleições! Acho muito bem que os dispensem a TODOS, pois não fazem e não deixam fazer! Há muitos funcionários do quadro emprateleirados por causa desses avençados que não fazem falta nenhuma! Haja é alguém na Câmara que tenha essa coragem! É tudo uma questão de reorganização de serviços, vão ver que são mais do que dispensáveis! O que se está a passra na Central, devia ser feito aqui na Câmara!
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